UM ESTRANHO EM MORADA
Janilton Gabriel de Souza
Um instante, um silêncio e algo pulsa…
Algo inominável se lança
E quer que a expulsa
Desse jogo a lança.
Lança, que fere
Que o sujeito muitas vezes a prefere
Do que enfrentar aquilo que nele pulsa.
Assim ele quer que a expulsa
Do que ver isso que lhe impulsa.
Mas expulsar não resolve
Então, isso sempre o comove.
Está sempre a persistir
E mesmo que se negue, isso não irá desistir.
Não adianta negar
Muito menos tentar quebrar.
Pois, nessa casa habita um estranho
Que quer agora receber o seu ganho.
Muito bonito e verdadeiro. Sinto que há uma história real por trás dessas palavras.