RASCUNHOS DA ALMA
Janilton Gabriel de Souza
11 de março de 2012
Com um lápis se começa
A escrever aquilo que o coração
De tanto sentir, faz oração
Para se ler diante da ameaça.
A escrita é incerta
Até meio deserta.
E nem sempre se comporta,
Prostrada em uma borda.
Por isso, a pena é tomada na mão,
Dentro do peito surgem as palavras,
Que nos arrebata feito o violão.
Os versos singelos, simples, falam do nosso jargão.
Jargão de Jardim
Encoberto de jasmim.
Jargão aquecido e emantado no fogão,
Com ele tenta-se falar de nossa canção.
Canção rascunhada em lápis,
Transcrita em lápides.
Cantada de nossa alma
Provida de nossa calma.
A página em branco
À espera da escrita.
Que fale daquilo que grita
Daquilo que se toma por encanto.
A alma é feita de rascunhos,
Descrita e escrita de próprios punhos.
Os rascunhos vão além de nossa arma
Todos desvelam parte de nossa alma
E assim, velam o que de fato se ama.
LINDO, Janilton!! Amei… até agora esse foi o texto seu que mais me emocionou.
Eheheheh que bom que você gostou, você tem parte nesse texto, afinal Rascunhos da Alma não é atoa!!! Nossas conversas geram poesias!!! Acho que vou ter que te incluir no ato da criação desta… kkkkk