Janilton Gabriel de Souza
02 de julho de 2013
Invento um vento,
Que seja quase a contento.
Invento um novo alento,
Que traduza esse meu abafamento.
Tentei imitar,
Imitar o outro em seu caminhar.
Tentei encenar a peça,
Me ausentei, perdi a cabeça.
Imitar é possível no teatro,
Mas, impossível na vida.
Imitar apenas no teatro,
Nunca, jamais na vida.
A vida não pode ser imitada,
De ser, pois, saboreada.
Por isso, invento.
Invento um novo vento.
Vento que sobra diferente,
Que diz algo, diz de gente.
Vento que fala,
Que em falando se cala.
Sem Comentários