DE REPENTE
Janilton Gabriel de Souza
De repente não mais que isso:
O discurso deu lugar à dor.
Mesmo achando que se sabia disso,
Desse terror que o coração sente sem dele saber dispor.
De repente não mais dizia
Da tal academia
Que a mim até então entretia.
Um espasmo e, tudo se foi, se falou só da tal agonia.
De repente… se tira o n, se repete:
A tristeza enclausurada,
Os momentos vividos e agora revividos.
Os instantes perdidos longe de sua MORada.
Distante de serem reinseridos,
Ao aMOR de sua terra, hoje distratada.
De repente… é uma RÉ com um PENTE.
Se volta a essa dor
Para que, por fim, possas então mostrar esse dente.
E com ele externar o valor
Que agora se sente
Por um dia ter apostado que se caminharia muito além de sua dor.
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