A Rede Globo conseguiu fazer uma produção encantadora das histórias escritas pela juíza Andréa Pachá. Em 2015, utilizei o seu livro “A vida não é justa” no curso que tratava sobre as tramas vividas na Vara de Família. As histórias, muito bem escritas por sinal, eram contadas a cada encontro como um suporte prático e reflexivo para os alunos do curso “O Conflito Amoroso na Justiça: A Psicanálise em interface com o Direito”.
O curso foi um esforço, deste autor, para transformar a dissertação de mestrado feita na UFSJ em algo acessível e disponível para todos. Na época, imaginava como seria encenar aquelas histórias de Pachá. Confesso que ficou, ainda, melhor na tela da TV. Andréa Pachá é reconhecida pelo esforço em “traduzir o juridiquês” e tornar acessível a escrita as pessoas. Pela brilhante atuação no CNJ, recebeu o Diploma Bertha Lutz, em 2010.
“A vida não é justa” foi e é o livro mais conhecido da autora. Em 2014, ela lançou uma espécie de uma continuidade de sua obra prima, a qual levou o título de “Segredo de Justiça”. Aos que não conhecem a obra, fica a dica para a leitura no feriado, pois sua escrita além de muito inteligente chega a ser poética e bela. Conheci esse livro quando de minha estadia no TJMG de Belo Horizonte para um curso sobre mediação de conflitos, uma colega quem me indicou. No mesmo dia comprei e li.
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