No último dia 17-jun, o Núcleo de Pesquisas e Estudos Interfaces em Psicanálise recebeu na Serafim Cafeteria e Adegaria pessoas Trans para uma conversa de muitas trocas e aprendizado. O encontro foi organizado pela equipe de eventos do Interfaces: Gabriela, Jéssica Maciel, Dúnia, Keila e Érika Pannain.
Uma oportunidade de escutar experiências que contemplam maneiras diferentes de existir e formas múltiplas de satisfação. As convidadas presentes foram Valquíria Maia, Nanda Molinari e Lunna Boreal. Nos relatos experiências de violências e preconceitos, mas de construções únicas e invenções de modos de fazer na e com a vida.







A abertura, a disposição e o interesse pelo relato e história do outro é o que qualifica alguém para trabalhar como psicanalista. Afinal, trabalhar com a Psicanálise implica a capacidade de questionar e de se implicar na comunidade que habita. O fazer do psicanalista pode ser solitário com cada sujeito, mas jamais pode ser desacompanhado de pares, que provoquem questões e não o permita adormecer em seu “saber”. Por outro lado, é a própria comunidade, além da dos psicanalistas, que precisam acordar cada um destes, a nós a abertura para este encontro e disposição ao novo.
Sem Comentários