“Cartas de amor são sempre bonitas. E mais duradouras que o amor que as motivou. Dependendo das personagens, viram livro. Dependendo do tempo transcorrido, tornam-se história”.
(Marina Colasanti, escritora).
Em 2015, quando da vinda de Marina Colasanti em Varginha através do projeto da TIM, tive a felicidade de conhecer essa figura leve, bem-humorada e capaz de despertar-nos emoções e reflexões encantadoras. Freud dizia que o artista tem um flerte privilegiado com o inconsciente. Entretanto, além desse atravessamento, ao ouvir Marina lembrei-me de um paciente que chega ao fim de uma análise ou que ao menos a leva até as últimas consequências.
Não fiquei só com a lembrança, perguntei e ela generosamente nos contou sua procura de um analista. Interessante, que o que a levou foi exatamente um bloqueio em sua escrita. Precisou deslizar pelas palavras no divã para voltar a transcrevê-las no papel. Desde esse encontro, acompanho suas crônicas e li alguns de seus livros. Alguém apaixonante, que apresento a você leitor.
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