“É tempo de nos ocuparmos com a essência dessa cultura, cujo valor de felicidade é colocado em dúvida.”
Esse era o pensamento de Freud, em 1930, quando publicou o texto “Mal-Estar na Cultura”.
E hoje, como pensar as questões atinentes ao nosso tempo? Estaria a felicidade garantida pelo avanço científico e tecnológico e pelo que chamamos de “progresso civlizatório”?
As diversas experiências de sofrimento da era contemporânea nos convoca a pensar o lugar do sujeito no mundo, quais suas amarrações num tempo e num espaço cada vez mais instáveis, com transformações rápidas e constantes.
Freud destacou que o sofrimento decorre diretamente da renúncia às pulsões, necessária à edificação do pacto civilizatório. Porém, a percepção cada vez mais real de que este mundo é instável, um lugar sem quaisquer garantias, nos faz pensar que quase nenhum esforço será suficiente para que o sujeito se sinta seguro e amparado, produzindo a inevitável experiência do mal-estar na cultura.
É por isso que convidamos você para melhor compreender e nomear as vivências de mal-estar de nosso tempo! Juntos, poderemos ampliar nossas visões de mundo, possibilitando a cada um a construção de caminhos mais inventivos!
Será um prazer recebê-lo no Interfaces, para nossas “Conversas sobre o Mal-Estar”!
Os encontros serão nas sextas-feiras, a partir de 19:30h. O primeiro encontro da série acontece nesta sexta, 10-mar.
Confira a programação completa e faça a sua inscrição para participar.
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