‘O sintoma é o sinal de uma doença. Errado! Para a psicanálise o sintoma é o sinal de um sujeito. Se não há fumaça sem fogo, o sintoma é a fumaça e o fogo é o sujeito do desejo. O sintoma é um compromisso entre um desejo que não quer calar e uma censura que não o deixa se expressar. E aí arde. Queima. Dói. O sintoma é um campo de batalha entre um desejo que não cessa de se escrever e um apagador – que não paga em nada a dor.
Não se deve calar o sintoma e sim fazê-lo falar. Pois é uma mensagem cifrada. Uma análise transforma o maldito sintoma num bem dito. E você deixa de sofrer. Para o psicanalista é um dever ético acolher o sintoma. Persistindo o médico consulte seu sintoma’. (*)
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