No texto do Mal-Estar na Cultura, escrito em 1930, Freud já trazia como o sofrimento atravessa a vida humana a partir de três perspectivas. Uma delas é a do próprio corpo, que “destinado à decadência e à dissolução”, não pode prescindir da dor e do medo enquanto sinais de alarme. Esse era o pensamento do autor, que também afirmou que nunca dominaremos totalmente a natureza, pois nosso organismo, sendo parte dessa natureza, será sempre uma formação passageira, limitada quanto à adaptação e à realização.
Porém, Freud afirmou que essa constatação, longe de produzir em nós efeitos paralisantes, determinantes de nossa existência, deve, ao contrário disso, indicar a direção de nossa atividade.
Freud nos convoca ao trabalho de criação, vez que, se não é possível acabar com todo o sofrimento, é possível criar, a partir da condição transitória que nos atravessa, modos de existência mais inventivos. É sobre isso que vamos conversar no dia 28/04, às 19h!
Como sempre é tempo de nos ocuparmos com a essência de nossa cultura, convidamos você para estar com a gente nesse encontro imperdível e pensar questões relacionadas ao corpo, à diferença sexual, ao gênero e às identidades, que hoje interrogam a própria psicanálise em suas bases.
Estará conosco o psicanalista Rafael Cossi, falando um pouco de suas construções a respeito do tema!
O evento é online, gratuito e requer a inscrição prévia, que pode ser feita através da página do evento. Clique, abaixo, para ser redirecionado para ter mais informações sobre a série de conversas e fazer sua inscrição.
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