“É a suposição que o psicanalista sabe algo do sintoma do paciente, que o leva ao tratamento. Não é que o psicanalista saiba. O que ele pode vir a saber é aquilo que o paciente lhe conta, ainda que sem saber ou sem querer saber. Talvez a questão, primordial, seja que o psicanalista não recua diante do saber do sujeito, como esse último repetidamente faz. É esse não recuar diante da verdade do sujeito, que o psicanalista pode apontar para algo do desejo do analisante (paciente) e transformar o saber e um saber fazer com isso”.
(Janilton Gabriel de Souza)
Sem Comentários