Janilton Gabriel de Souza
26 de novembro de 2013
Há um tempo para tudo:
Tempo de se surpreender,
Tempo para contudo,
Tempo para não se compreender.
Há um tempo de olhar para atrás
Outro para seguir a diante,
De se perder em um instante
E forjar um novo sentido reconhecendo o que a vida traz.
Há um tempo que não se marca
Que o relógio desmarca.
Há um tempo forjado
E jamais pensado.
Há um tempo… quem nunca se deu um tempo?
Melhor do que aqueles que se dão um templo.
O tempo é a medida a que se defina
Atrás do relógio, relógio só o confina.
Confinamento em minutos
Em triângulos e canudos.
Confinamento na memória
E, às vezes, nos momentos de glória.
O tempo é a relatividade
De nossas mazelas e de nossa atividade.
O tempo se dá em uma lógica
Se forja e até parece mágica.
Ah… tempo quanto tempo tenho para dizer.
Quanto tempo tenho para lhe conhecer?
Ah… meu tempo, há quanto tempo
Olho sem lhe ver e lhe contemplo.
Lindo o poema, Janilton! 😀
Belíssima composição, vejo um extraordinário talento em suas mãos que chega a comover… Parabéns Janilton!
Que lindo meu querido amigo Janilton! maravilhoso
Oi Janilton,
Eu sempre gostei da “Um Tempo”. Agora, então, ela faz ainda mais sentido para mim.
Abs.
Marcelo
Ficou feliz Marcelo, aproveito para dizer que sua sensibilidade musical estava correta. Um músico aprovou esse poema e, disse que irá produzir uma música com ele. Em breve além de ler ele, vamos ouvi-lo!!!